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Um novo olhar para o burnout e o envolvimento das empresas no cuidado da saúde mental

  • jardimgrazielle
  • 20 de fev. de 2022
  • 1 min de leitura

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A atual mudança de classificação do burnout de síndrome para doença ocupacional no início deste ano trouxe algumas consequências quanto a implicação das empresas diante do sofrimento psíquico de seus colaboradores.


Foi-se o tempo que a única e fundamental preocupação da psicologia aplicada as organizações se limitava aos processos de recrutamento e seleção e treinamento de pessoas. A relação trabalho e saúde mental não é novidade para a psicologia, que vem há décadas problematizando a questão da organização social e principalmente a relação do homem com o trabalho e suas consequências no processo de adoecimento psíquico. Entretanto esta relação nem sempre é claramente vista pelas organizações, que ainda hoje apresentam baixo envolvimento com a temática, apresentando muitas vezes apenas intervenções pontuais sobre questões relacionadas a saúde mental, faltando estratégia e planejamento para adoções de medidas mais preventivas quanto aos fatores ligados as doenças psíquicas do trabalho.


Trazer enfoque do burnout não como síndrome, mas adoecimento psíquico vinculado exclusivamente a organização do trabalho, implica as empresas a adotarem medidas, já que existem também as consequências jurídicas mais significativas segundo especialistas em direito trabalhista. Diante disto, exige-se um esforço de mudanças quanto a cultura organizacional, processos de gestão e o acompanhamento daqueles que apresentam sinais de esgotamento físico e mental ocasionados pelo trabalho.

 
 
 

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